"E a sua rival excessivamente a provocava, para a irritar; porque o Senhor lhe tinha cerrado a madre". (1 Samuel 1:6)

Penina era a outra esposa de Elcana, seu nome significa "pedra preciosa". Em uma sociedade onde o valor da mulher era medido pela quantidade de filhos, penso que esse nome fazia muito sentido. Ela provavelmente, era reconhecida como uma mulher preciosa, pois deu muitos filhos ao marido.

Mas, quando observamos sua atitude, chegamos a conclusão que sua aparente preciosidade, escondia uma coração cheio de ciúmes e inveja. Penina era fértil, mas Elcana amava Ana.

Penina era um tormento na vida de Ana, não perdia uma oportunidade de humilhar a rival. Ana sofria com a impossibilidade de gerar filhos e Penina estava sempre lá para lembrá-la disso.

Ela poderia ter sido a consoladora, a amiga, mas Penina não teve compaixão.  

Vemos em Penina um estado de infertilidade espiritual. Sua fé era morta, reduzida apenas a rituais religiosos. Acompanhava a família todos os anos nas viagens ao templo, mas seu coração estava completamente afastado do Senhor.

Conhecemos os frutos das orações de Ana, mas Penina viveu sem propósito e não deixou um legado.

Como filhos de Deus precisamos  resistir a competição. Sejamos apoiadores, consoladores, um refrigério para corações aflitos.  

Esqueça os resultados e se preocupe em gerar frutos!

Que sejamos frutíferos como Ana e não estéreis como Penina.